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terça-feira, 22 de março de 2011

2º Encontro GESTAR II - 2ª Parte

Após discutirmos o tema sobre "PARÓDIA", a Prafessora propós que a turma se dividissem em dois grupos. Assim sendo, o nosso grupo teve a missa de construir uma paródia a partir do texto seguinte:

O fogo crepita feroz e avassalador. Na margem do largo rio que permeia a floresta, encontram-se dois inimigos figadais: a rã e o escorpião.
Lépida e faceira, a rã prepara-se para o salto nas águas salvadoras. O escorpião, que não sabe nadar, aterroriza-se ante a morte certa, estorricado pelas chamas ou impiedosamente tragado pelas águas revoltas.

Arguto e num esforço derradeiro, implora o escorpião.
- Bela rã, leva-me nas tuas costas na travessia do rio!
- Não confio em ti! Teu ferão é inclemente e mortal! - responde a rã.
- Jamais tamanha ingratidão. Ademais, se eu te picar, é morte certa para nós dois.
- è verdade - pensou candidamente o bondoso batráquio. Então suba!
E lá se foram irmanados e felizes. No entanto, no meio da travessia, a rã é atingida no dorso por uma impiedosa ferroada. Entremeando dor e revolta, trava o derradeiro diálogo:
- Quanta maldade! - exclama a rã, contorcendo-se. Não vês que morreremos os dois?
- Sim, responde o escorpião, mas essa é a minha natureza!


Depois de ler e refletir a história, fizemos a seguinte paródia baseada na música "Asa Branca" de Luiz Gonzaga.

A saga da rã

Quando olhei o fogo ardeno
E o riacho que passava
Eu já lembrei
Eu me lasquei
Não sei nadar
Não vou passar

Foi aí que vi a rã
E pensei vou me salvar
Pedi a rã, ela negou
Eu insisti, ela aceitou

Já no meio da viagem
Tão feliz que eu fiquei
Foi sem querer
Que o meu ferrão
Quase matou a pobre rã

Que esperta aquela rã
Derrubou o escorpião
E se livrou do seu ferrão
Ele morreu, o espertalhão!

Moral da história: "Não devemos subestimar a inteligência do outro."

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